Acessibilidade em pontos turísticos: um estudo de caso no Convento da Penha, Vela Velha, ES
DOI:
https://doi.org/10.47621/Resumo
O artigo aborda a relevância da acessibilidade como um princípio fundamental para assegurar a isonomia de direitos e o integral exercício da cidadania para toda a sociedade, não considerando suas aptidões físicas. A legislação brasileira, representada pela Lei 13.146/2015, reconhece o carecimento das pessoas com mobilidade reduzida, sejam elas permanentes ou temporárias, e destaca o papel ativo dessas pessoas na sociedade. O estudo se concentra no Convento da Penha, um ponto turístico icônico no estado do Espírito Santo, e identifica desafios relacionados à acessibilidade na área que vai desde a portaria até o Campinho. Durante o estudo de caso, foram identificados diversos pontos de uso comum que não estavam acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida, apontando a necessidade de intervenções em engenharia para adequar esses espaços às normas de acessibilidade e às leis vigentes. A pesquisa conclui que adaptações são indispensáveis para garantir o acesso adequado a pessoas com mobilidade reduzida, promovendo um ambiente inclusivo e democrático, cumprindo exigências legais e valorizando o patrimônio cultural. O artigo destaca a importância da justiça social e sugere análises futuras na área que começa nas escadarias até ao templo religioso, indo além da região da portaria e do Campinho.Referências
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