Avaliação da viabilidade da utilização de resíduo de retífica de revestimento cerâmico na produção de argamassas
Abstract
O setor da construção civil tem grande influência no consumo de recursos naturais e no descarte de resíduos ao meio ambiente. Sendo assim, é esperado que as empresas tenham um compromisso com essa prática e busque alternativas para que esses dois pontos sejam mitigados. Dessa forma, estudos para reutilização desses resíduos na fabricação de produtos mostra ser uma boa alternativa. O objetivo do trabalho é buscar formas de reutilizar o resíduo da indústria de cerâmica, pó da retífica, originado na etapa de retífica, para a produção de argamassas, por meio da substituição em escalas de até 20%. A substituição da argamassa pelo pó da retífica tem influência em suas propriedades físicas e químicas. Por esse motivo, as amostras passaram primeiro por ensaios de caracterização e, depois, por uma avaliação dos resultados de resistência à tração, tudo em escala laboratorial. As argamassas testadas utilizando pó da retífica em sua composição apresentaram resultados positivos, mostrando ser uma alternativa viável para consumo. Os benefícios obtidos nos ensaios são ligados principalmente ao tamanho pequeno de suas partículas, pois quanto menor a granulometria do pó na amostra, maior é a sua resistência.References
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBISO13006: Placas cerâmicas – Definições, classificação, características e marcação. Rio de Janeiro. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10004: Resíduos sólidos - classificação. Rio de Janeiro. 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6457 Versão corrigida 2016: Amostras de solo — Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Rio de Janeiro. 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 12677: Análise química de produtos refratários por fluorescência de raios X (XRF) — Método do corpo de prova fundido. Rio de Janeiro. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14081-4:Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Parte 4: Determinação da resistência de aderência à tração. Rio de Janeiro. 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR NM 27: Agregados – Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório. Rio de Janeiro. 2000.
BARBOZA, L. S et al. Estudo da viabilidade da utilização de resíduos de polimento e retificação de cerâmica para fabricação de argamassa. Rio de Janeiro. 2020.
BORJESSON, J.; ISAKSSON, M.; MATTSSON, S. X-ray fluorescence analysis in medical sciences: a review. Acta Diabetologica, v. 40, n. 1, p. 39-44, 2003.
BRASIL. Lei nº 12.305 de 2 de agosto 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências. 1998.
FUJITA, H et al. Contribuição ao estudo da retificação abrasiva de materiais cerâmicos. Associação Brasileira de Cerâmica, v. 52, n. 324, p. 269-275, 2006. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/8952. Acesso em: 29 set 2021.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Revestimentos Cerâmicos (pisos e azulejos). Governo Federal do Brasil. 1998. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/revestimentos.asp?iacao=imprimir. Acesso em: 01 out 2021
ISO - International Organization for Standardization. ISO 13320: Analyse granulométrique — Méthodes par diffraction laser. Ginebra. 2020.
JENKINS, R. X-Ray Fluorescence Spectrometry. 2. ed. Nova York.1999.
OLIVEIRA, A. P. N.; HOTZA, D. Tecnologia de fabricação de revestimentos cerâmicos. 2. ed. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2015.
SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T. A. Princípios de análise instrumental. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, p. 31-36; p. 317-342, 2009.
TORGAL. F. P. JALALI, S. A sustentabilidade dos materiais de construção. 2. ed. Coimbra. 2010.
VASKE, N. R et al. Aplicação da argamassa com adição de sílica ativa como material de reforço em elementos comprimidos de concreto. Porto Alegre. 2008.
Downloads
Published
Issue
Section
License
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
