Avaliação do agente físico calor de fontes naturais em atividades à céu aberto, considerando aspectos fisiológicos e medidas ergonômicas em uma empresa de silvicultur

Abstract

A Silvicultura envolve uma gama de atividades, sendo que dentre os perigos potenciais, a exposição ao calor oriunda de fonte natural é um das mais comuns nas atividades laborais necessárias para o manejo florestal. Esse perigo possui base legal no Brasil nas Normas Regulamentadoras 09 e 15 e na Norma de Higiene Ocupacional 06, sendo que os aspectos fisiológicos e ergonômicos, junto às medidas de controle a esse agente ambiental, são tratadas por esse amparo legal tanto na definição/determinação do nível do risco quanto nos controles aplicáveis. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o agente ambiental calor, de fontes naturais em atividades à céu aberto, considerando aspectos ergonômicos e fisiológicos em uma empresa de silvicultura adotando, como base, as normas brasileiras e utilizando de forma complementar normas técnicas e referencias nacionais e internacionais no âmbito da higiene ocupacional. Empregou-se neste estudo as técnicas de pesquisa bibliográfica e documentação e registros da empresa, Indice de Bolbo Umido Termomômetro Global (IBUTG) do ambiente, frequência cardíaca, temperatura corporal, peso, altura, idade, índice de massa corporal (IMC), sexo e a caracterização das atividades a luz da taxa metabólica. Nos resultados, verificou-se que a frequência cardiaca média fica entre 50% a 60%, as temperaturas corporais abaixo de 38°C, a porcetangem de perda de peso corporal apresentou, pontualmente, diferença maior do que 1,5%. Esses indicadores robustecem a acuidade dos fatores fisiológicos na determinação de medidas de controle que aliado à ergonomia promovem um ambiente de trabalho mais seguro com maior controle dos potenciais danos a saúde.