Comportamento da mortalidade infantil no Espírito Santo, no período de 2004 a 2013

Autores

  • Ana Paula Caliari Modesto Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Angelina Brinati Torres Oliveira Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Camila Taliule Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Igor Henrique Correia Magalhães Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Luanna Martins de Sá Oliveira Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Thaisa Fasollo Alvarenga Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Victor Vieira Paris Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Vinícius Santana Nunes Faculdade MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil).
  • Marcela Segatto do Carmo Faculdade MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil).

Resumo

Mortalidade infantil é definida como sendo o número de óbitos de indivíduos com idade inferior a um ano dentre mil nascidos vivos, considerando a população de um determinado local e em um período de tempo. A redução da mortalidade infantil provém da melhoria na atenção básica, já que é um reflexo dela. É um indicador sensível da qualidade do serviço de saúde ofertado às crianças menores de um ano, além de ser importante no parâmetro socioeconômico. O estudo realizado objetivou descrever o comportamento da taxa de mortalidade infantil no estado do Espírito Santo, no período entre 2004 a 2013, e buscou fatores tais como: local, motivo e perfil clínico de crianças que adoecem e quais as tendências de decréscimo dessa taxa de morte infantil no estado. Os resultados mostram que a maior porcentagem de mortes infantis é por causas evitáveis ou atendimento inadequado, bem como uma íntima relação entre as relações socioeconômicas, também o baixo peso ao nascer e atuação da Estratégia de Saúde da Família na redução das taxas de mortalidade infantil. Além disso, os resultados também demonstram alguns conceitos básicos da epidemiologia e como estes podem influenciar melhorias nos indicadores sociais. Por fim, discutimos ações que envolvam a Estratégia de Saúde da Família e Atenção Básica na queda dos índices. Palavras-chave: Mortalidade Infantil; Planos e Programas de Saúde; Fatores Socioeconômicos.

Biografia do Autor

  • Ana Paula Caliari Modesto, Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
    Graduação em Medicina pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Angelina Brinati Torres Oliveira, Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
    Graduação em Medicina pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Camila Taliule, Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
    Graduação em Medicina pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Igor Henrique Correia Magalhães, Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
    Graduação em Medicina pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Luanna Martins de Sá Oliveira, Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
    Graduação em Medicina pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Thaisa Fasollo Alvarenga, Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
    Graduação em Medicina pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Victor Vieira Paris, Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
    Graduação em Medicina pela Faculdade Brasileira - MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil)
  • Vinícius Santana Nunes, Faculdade MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil).
    Pós-Doutorado pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, São Paulo (Brasil). Docente pela Faculdade MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil).
  • Marcela Segatto do Carmo, Faculdade MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil).
    Pós-Doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo (Brasil) Docente pela Faculdade MULTIVIX, Espírito Santo (Brasil).

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2020-06-24

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Artigos