Análise comparativa da viabilidade de adesão da tarifa branca para subgrupos de consumidores B1, B2 e B3 de energia elétrica
Resumo
Em muitas partes do mundo, as preocupações com a segurança do abastecimento de energia e as consequências de cunho ambiental em relação às emissões de gases efeito estufa têm estimulado a adoção de políticas governamentais que apoiam um aumento previsto das fontes de energia renováveis. Como resultado, as fontes de energia renováveis apresentam um crescimento mais rápido de geração de energia elétrica, de 2,8% ao ano entre 2010 e 2040. Depois da geração renovável, o gás natural e a energia nuclear serão as fontes de crescimento mais rápido. Assim, um sistema dimensionado adequadamente deverá atender à carga prevista e possuir uma margem de manobra suficiente para lidar com grande parte dessas ocorrências e evitar perturbações excessivas ou desnecessárias no fornecimento de energia elétrica. Inserindo-se neste contexto, o presente trabalho se objetiva em apresentar a estrutura regulatória e técnica da adesão à tarifa branca. Foram utilizadas as técnicas de pesquisa bibliográfica e estudo de casos simulando as curvas de carga de consumidores classificados no grupo B, subgrupo B1, B2 e B3, com exceção da categoria de baixa renda, e SMC. A pesquisa estabelece a comparação econômica da tarifa branca e convencional, buscando situar a viabilidade da escolha pelas tarifas vigentes. Por fim o trabalho apresenta o comportamento de consumo de energia de cada subgrupo do grupo B, a capacidade de modulação do consumidor e a aplicação da tarifa em consumidores residenciais e comerciais, a fim de obter as análises comparativas econômicas já expostas. Em análise mais aprofundada dos resultados, verifica-se que se os consumidores praticassem a modulação de carga realmente efetiva, apenas os descontos oferecidos não são suficientes para optar pela sua rotina diária. Palavras – chave: Bandeiras Tarifárias. Consumo de energia. Eficiência energética.Referências
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